Sinopse: Alemanha, Segunda Guerra Mundial. O menino Bruno
(Asa Butterfield), de 8 anos, é filho de um oficial nazista (David Tewlis) que
assume um cargo importante em um campo de concentração. Sem saber realmente o
que seu pai faz, ele deixa Berlim e se muda com ele e a mãe (Vera Farmiga) para
uma área isolada, onde não há muito o que fazer para uma criança com a idade
dele. Os problemas começam quando ele decide explorar o local e acaba
conhecendo Shmuel (Jack Scanlon), um garoto de idade parecida, que vive usando
um pijama listrado e está sempre do outro lado de uma cerca eletrificada. A
amizade cresce entre os dois e Bruno passa, cada vez mais, a visitá-lo,
tornando essa relação mais perigosa do que eles imaginam.
Por que eu devo assistir?
Filme que deixa qualquer um com
um nó na garganta. Pra quem gosta de filmes baseado na segunda guerra mundial
mostrando campos de concentração, este aqui não vai deixar a desejar. Com uma
história inocente, o filme retrata a guerra pelo olhar de duas crianças vivendo
em mundos diferentes. Difícil não gostar deste filme.
Curiosidades:
- O filme foi baseado no best-seller homônimo de John Boyne. Diferente do seu processo de criação normal, Boyne declarou que escreveu a primeira versão do livro em apenas dois dias e meio.
- A propaganda nazista do campo de concentração que aparece no filme foi baseada em um vídeo rodado em 1941, produzido pelos nazistas.
- Apesar dos pais do protagonista possuírem nomes (Ralf e Elsa), eles são creditados no filme apenas como Mãe e Pai para reforçar o ponto de vista da obra que é totalmente ligado ao menino.
- O personagem Meinberg teve seu nome traduzido para o inglês como "My Hill" ou "My Mountain". Coincidência ou não, o diretor Mark Herman é torcedor do time Hull City e o goleiro do time na ocasião chamava-se Boaz Myhill.
- Embora muitos cinéfilos observadores possam ter achado que a personagem de Vera Farmiga (Elsa, a mãe) estaria usando a aliança de casada na mão errada, na Alemanha, o símbolo do matrimônio costuma ser usado na mão direita ao contrário da maioria dos países que usa na mão esquerda.
- Quando a mãe está fazendo tricô e escutando rádio, ela usa o método inglês onde a mão direita segura a lã. Na Alemanha, é a mão esquerda que faz a tarefa.
- Famoso pelas crueldades ocorridas em suas instalações, o campo de concentração Auschwitz não tem seu nome divulgado no filme, mas o que faz pensar que seria ele o retratado é a presença de quatro fornos crematórios, único com esta mórbida característica.
- As bandeiras nazistas no começo do filme são meio trasparentes e pintadas em tecido parecido com nylon. Esse material nunca foi usado pelo exército alemão e elas sempre foram opacas.
- Quando o pai de Bruno desce pelas escadas durante a festa, se ouve o hino nacional da Alemanha, mas para a época que se passa o filme a opção foi incorreta, pois devíamos ouvir a canção Horst Wessel, hino do partido nacional socialista, o NSDAP.
- Quando o menino Bruno se despede de seus amigos logo no começo do filme, é possível ver pontes ao fundo da cena e elas são daquelas que possuem mecanismos eletrônicos, algo improvável nos anos de 1940.
- Sobre a cena em que crianças são vistas ao lado de muitos adultos sem roupa, o cineasta disse que tinha mais advogados do que outra coisa nos bastidores, mas todas as obrigações legais foram cumpridas para a realização dela.
- Na festa de despedida que acontece em Berlim, a cantora usa um microfone Shure 55SH, famosa marca americana, algo impensável quando se sabe que os alemães era extremamente orgulhosos por terem as marcas Sennheiser e Neumann como pioneiras nos estúdios de gravação.
Filmes do Mesmo Gênero:
Movie Clip:

Nenhum comentário:
Postar um comentário